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Visão Sistémica - «Vida e Morte»



Nesta Dinâmica estão inscritos os laços de Destino.

Os «laços de Destino» são transversais a todas as outras Dinâmicas porque nele está inscrito o código de Vida/Morte.

E ele acontece em qualquer Sistema, Dinâmica ou Corpo.

E por se tratar de Corpo, o Físico, em simultâneo o 1º e o último estágio de revelação do "estado" (A esclarecer: se for ferido por um objecto ou outra pessoa; ou porque revela um sintoma ou doença que emerge, atravessando desde os vários níveis até à sua revelação), é nele que a Vida ou a Morte, a Saúde e a Doença, assim como o tipo de Sintomas e Vícios que atraímos, se manifestam.

Por isso, desde há milhares de anos o Homem utiliza dois tipos diferentes de abordagem de reparação dos danos no corpo e no Homem.
  • a Cura por Indução de Energia.
  • a Cura por Reparação dos Órgãos.

É aqui que se dá a separação entre a Natureza e a Ciência, a Filosofia e a Psicologia (p. exemplo), quando as duas são faces da mesma moeda de um todo Orgânico.

Através do Campo Sistémico e da expressão da Dinâmica torna-se possível verificar o vínculo que prende um Indivíduo à Morte, à Doença ou aos Vícios.
Eles funcionam como alertas de que algo a que estamos vinculados e que por falta de "reparação", começa a deteriorar-se sendo que o último nível se manifesta no corpo Físico.
Os Sintomas são vários e remetem para várias causas.

Aqui actuam dois tipos de Consciência diferente.

Numa 1ª instância uma Consciência que se sente e manifesta, ela conduz-nos para o que pretende ver, Compensado.
1 exemplo simples: Se durante o dia nos cansamos e à noite não descansamos, o corpo começa a dar sinais de fadiga. Se não atendemos ao seu alerta, este, vai degenerar numa doença que remete para a necessidade de descanso. Dormir.

Numa 2ª Instância existe uma Consciência Arcaica que não se faz sentir e que actua de forma a ver restituída o reconhecimento de uma ordem.
1 exemplo simples: O Pai do Mourinho foi um Guarda-Redes de Futebol com alguma relevância a nível nacional. Já como treinador, não foi assim tão bem sucedido. No entanto, foi como treinador, foi adjunto do pai, que o Mourinho se tornou no excelente profissional que hoje é reconhecido. Resultado. O filho do Mourinho, é Guarda-Redes.

Este é um dos Sintomas que esta Consciência Arcaica promove.
E ela tanto funciona ao nível profissional, como ao nível da saúde.
Todas as doenças advém da necessidade de Justiça e reequilíbrio Dinâmico em cada um dos Sistemas.
Quando alguém se suicida numa família, posteriormente, alguém irá procurar segui-lo.
Se não for um dos filhos será um dos netos.
O mesmo acontece com as doenças.
Há uma Memória que é Genética no Campo Familiar.
Por isso somos parecidos/iguais, com os nossos pais, avós ou tios.
Reportamos a mesma forma de corpo e o mesmo tipo de comportamento.
Porque não o mesmo destino?...

A Visão Sistémica traz à Luz os Laços "atados" do Destino e promove o reconhecimento e a compreensão que Ocultas nos arrastam ao longo da Vida.

O mesmo acontece ao nível:
  • Social - dos bens que possuímos e das relações que estabelecemos.
  • Organizacional - empresas e trabalhos que geram vida e outras que se apropriam delas.
  • da Consciência.

A Consciência de um País.
Portugal do Fado.
Um Destino cujo laço, urge desatar.



Visão Sistémica - «Boa/Má Consciência»


A Consciência actua sempre a procurar um equilíbrio entre:
CAUSA e EFEITO
  • O bom e o mau.
  • O bonito e o feio.
  • O rico e o pobre.
  • O certo e o errado.
  • A Natureza e a Ciência.

Da gestão desta conflitualidade surge a maior ou menor quantidade de culpa.
E esta culpa surge sempre sobre a forma de um dos dois "efeitos".
  • Vitimização
  • Opressão

Neste "registo" de consciência não há salvação possível porque a oscilação entre um e o outro "estado" é como um pau de "dois gumes invertidos".
Oscilam vertiginosamente.
Reflectem sempre a mesma causa.

E é na causa que podemos sair, do "drama".

É na saída do drama que reside a "Salvação" de toda e qualquer situação e de toda e qualquer pessoa. Daí se falar tanto em: Pensamento positivo. Mas não é a mesma coisa.
Daí a exigência a uma maior responsabilidade.
Porém, se ela for dentro do registo de causa e efeito, só irá aumentar os riscos de "colapso" por ser exercida em, "esforço".

A Consciência Mecânica, de causa e efeito, exige sempre uma "reparação".
Algo ou alguém terá de repor o que está em falta.

Enquanto o Indivíduo estiver dentro desta "exigência" estará sempre apegado a uma circunstância restrita e restritiva de onde depois surgem todas aquelas afirmações:
  • "Porque" sim.
  • "Porque" tem de ser.
  • "Porque" eu quero.
  • "Porque" é mais forte do que eu.
  • "Porque" eu gosto.
  • "Porque" «EU» posso.

Esta é uma consciência de dor que EXIGE reparação, normalmente pela provocação de dor, a um outro, independentemente do grau de responsabilidade do outro na causa.

Essa reparação é sempre punitiva. Como se só pelo infligir de uma punição a um outro houvesse reparação ou redenção. O resgate da oportunidade.

No entanto, sempre que exerce esta condição, o indivíduo, família, sociedade, empresa, (etc) está a accionar um vínculo permanente de "substituição".

Há uma consciência Inconsciente em todos nós que sabe que todo o mal causado tem de ser reparado.
A negação desse reconhecimento exerce um factor de "autopunição" para com a relação de vínculo estabelecida.
Se nos colocamos como vítimas, logo vamos vociferar justiça, ou chorar-gritar, por ela.
Quando a exercemos, tornamo-nos nós próprios autores de opressão.

Porque será que quando fazemos algo que no nosso íntimo sabemos ser errado e somos com ela confrontados, baixamos a cabeça?
Ou fugimos a ela. Mentindo. Aos outros e a nós.
Depois, a nossa consciência de sobrevivência, o ego, actua e ajuda a limpar mas, o conflito, mesmo que assumido, embora resida numa realidade diferente, permanece e quando colocado em confronto, um dos dois, colapsará. O ego, ou, a Vida.

Só fora do drama podemos criar salvação.
E ela existe. Está disponível

E gera Vida.

A esta consciência, fora do drama, podemos chamar-lhe Consciência Universal.
Ela é transversal ao Homem e a todos os seres vivos.

É uma Consciência de nível Espiritual e não de nível Mental.

A Consciência de nível Mental e Emocional reside no Corpo Mecânico.
Uma relação Causa - Efeito é sempre restritiva numa condição de sobrevivência e nesta condição, não podem ganhar «todos». Alguém, ou algo, terá de pagar pelos outros para que o equilíbrio precário se mantenha.

É como quando assistimos a um jogo de futebol (ou a uma disputa entre dois ou mais oponentes) e não temos preferência por qualquer um dos clubes nem nos colamos ao "resultado".
Se o fizermos, bom, ficamos "agarrados" e a condição de "liberdade", perdeu-se.

Com esta compreensão, o Indivíduo, torna-se, livre.



Luís mvm

Visão Sistémica - «Organizações»

Nas Organizações o Indivíduo estabelece vínculos de carácter contratual.

Há um contrato que é assinado de parte a parte e que estabelece um vínculo.

O Empregador requer lealdade à Empresa.

O Funcionário entrega Honra.

A Honra pode ser para com o seu trabalho na empresa - propósitos pessoais, ou de reconhecimento para com a "oportunidade conferida pelo Empregador.

Já entre Empresas, desde que seja de cooperação mútua, em igualdade e equilíbrio sinergético, o Vínculo adopta um carácter de "oportunidade".
  • uma parceria
  • um negócio
  • um/vários objectivos, cooperantes.
Este é um Vínculo que se for iniciado e concluído de forma honesta, equilibrada e cooperante para com todas as partes, é harmonioso e tem um tempo limitado ao do propósito que o iniciou.

Se este Vínculo é estabelecido com propósitos que visam 2ªs e 3ªs intenções ocultas e à posteriori , vai estabelecer uma relação de dependência e sacrifício para com o Vínculo criado.

Assim como o Indivíduo que tem um trabalho ou emprego em que não se sente realizado no seu íntimo mesmo que e ainda assim, colmate algumas das suas necessidades.

O que não for atendido será cobrado

Por isso vemos tantos filhos a ter trabalhos e carreiras por "sugestão" de pais.
Empresas a estabelecer parcerias de alto risco que põem em causa a sua "existência".

O trabalho e as relações profissionais, empresariais e organizacionais reflectem sempre o "estado interior" do indivíduo que as promove.
Se é espontâneo e criativo gera mais valias e felicidade.
Se é por "impulso/comoção" vai gerar toda uma relação de vínculo e dependência que a seu tempo, será cobrado.

Basta olhar para as notícias de todos os dias sobre a crise que grassa e atravessa todas as camadas da sociedade. E aqueles que não se colocam, mais dependentes, só, de si mesmos, são sempre os mais afectados, precisamente por causa dos vínculos estabelecidos. E estes, não são, efectivamente, os mais favorecidos social ou monetariamente.

Quando algo não está bem ou corre bem, é porque algo ou alguém está fora do seu lugar.
Ou porque se colocou, ou porque foi colocado.
E isso pede reabilitação da ordem.


Uma boa relação existe quando o que actua está em conformidade com o seu lugar na natureza.
E a Natureza, como bem sabemos, é dos poucos organismos que se regenera e gera, em si mesmo, Vida.


Visão Sistémica - «Comunidade»


A Comunidade é todo o âmbito de interacção com o qual o Indivíduo interage e do qual, fora do Clã Familiar, depende a sua sobrevivência.

Nisso podemos incluir:
  • os grupos de amigos
  • os clubes a que pertencemos
  • as Associações de carácter Cultural e Religioso
  • os grupos secretos/fechados . As Irmandades.

Em todos, o Indivíduo estabelece vínculos que determinam a sua dependência e até sobrevivência dentro e fora do grupo.

Em todas as situações de relação com mais de duas pessoas, os vínculos estabelecidos são de Honra ou Lealdade.

Quando o Indivíduo começa a sentir-se desajustado da realidade do grupo/comunidade essa Honra e Lealdade é colocada em causa e pode ter, conforme o grau marginal da relação, carácter de "sobrevivência".

Assim, se a ruptura se dá, o vínculo permanece, mas sente-se como um alívio. Embora momentâneo esse alívio cria um espaço no tempo que fica registado no nosso campo sistémico e que irá, mais cedo ou mais tarde, pedir reabilitação.

Essa cobrança actua de forma inconsciente e dá-se no próprio, num outro grupo a que pertença, ou surgirá cobrado a um descendente.

Basta pegar nos jornais diários, ir ao cinema ou ver uma peça de teatro.


A relação de cooperação será tanto ou quanto mais sã, quanto o Indivíduo conseguir manter uma certa "independência interior" mas que o coloca numa situação de quase "à margem".

No entanto e ainda assim, é um lugar instável e que requer o reconhecimento da Dinâmica que se impõe sobre a "não inclusão" social.



Visão Sistémica - «Relacionamentos»


Num Relacionamento entre «eu» e um Outro «eu» propicia-se um encontro entre dois que são em si mesmo, um só. Individual e Familiar.

Aqui, duas Consciências se encontram de parte a parte e "apresentam-se".

Nesse encontro, ambos vão propiciar algo ao outro e dele receber algo.

«Quando duas pessoas têm o mesmo destino a tendência é, encontrarem-se».

É uma questão de tempo. Mais cedo ou mais tarde, acontece.

Nem sempre é possível permanecerem todo o tempo de vida, mas é o tempo necessário até que, o tempo se esgotou.

Neste encontro e desencontro a Visão Sistémica permite trazer clareza ao propósito individual e de casal, de cada um.

A sua missão, o que os vincula e o que os liberta.



Visão Sistémica - «Família»

Há três Famílias.

A Família de Origem - Pai. Mãe - Ascendência Genética

A Família com que Crescemos - a de Origem. Adopção. Acolhimento. Outras

A Família Actual - a que Construímos.

A todas, sobrepõe-se a Consciência de Clã Familiar.

Esta Consciência é extremamente forte, influente e vinculativa.

Estabelece vínculos de Honra e Lealdade para toda a vida e não se importa com a opinião do Indivíduo.

Os vínculos são estabelecidos logo desde tenra idade e dão-se por "permuta".

O bebé/criança entrega o seu amor/vida e em troca aceita, para permitir que a harmonia e o equilíbrio se mantenham, a dor e o medo dos adultos.

Este movimento é inconsciente e dá-se de forma espontânea, mas o corpo físico, emocional e mental, sente-o e passa a influir em todos os parâmetros da vida da criança daí em diante.

Por vezes, a Consciência Pessoal entra em colisão com a do Clã Familiar e esta colapsa.

Não é raro ver que depois de anos a fazer o que a Consciência Familiar ditou o Indivíduo rompe e permite-se a realizar os seus "sonhos" pessoais.
No entanto, esta ruptura, quando não é feita harmoniosamente pode provocar danos profundos no sistema e levar a um conflito de proporções consideráveis.

A Visão Sistémica permite reconectar as ligações de origem e repor a harmonia e a fluidez nas relações familiares.


Visão Sistémica - «EU»


O «EU» na Visão Sistémica concerne ao Individuo. À sua consciência Pessoal.


É a Consciência Pessoal que alerta e informa dos perigos decorrentes de determinada acção, ao individuo. Ao «EU».

É o despertador que toca em modo de sobrevivência e sempre alerta.
Que permite conduzir um carro em "piloto automático".

A Consciência Pessoal é a mais forte das Consciências e sobrepõem-se a todas as outras.

Independentemente da decisão do Individuo ela procura sempre sobreviver e no entanto, um e outro, são ambos, o mesmo.

Na Visão Sistémica a abordagem do «EU» conecta todas os níveis pessoais do indivíduo e permite trazer clareza sobre todas as questões que o preocupam/apoquentam.

Ele é referente também ao "SELF" ao "EU" Interior.

Permite, também, trazer clareza e indicações precisas sobre questões de orientação em todas as área da vida do Indivíduo.
  • Amores
  • Família
  • Trabalho
  • Aquisição de Bens.
  • Orientação Profissional
  • Escolhas e Opções, múltiplas.

Ao trabalharmos o «EU» em Visão Sistémica, trabalhamos a abertura principal para uma boa solução em todas as áreas dinâmicas da nossa vida.



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